terça-feira, 5 de abril de 2016

Gatos podem miar com sotaque dependendo de onde viverem.

Gatos miam com uma entonação específica quando estão pedindo comida e com outra quando estão tristes. Mas será que a melodia do miado varia de acordo com a região em que vivem? 

A especialista em fonética Susanne Schötz, da Universidade de Lund, na Suécia, uniu sua paixão por gatos com seus estudos para liderar o projeto Meowsic, que pode ser traduzido como "miau-sica".

O objetivo é analisar a variedade de melodias nos sons produzidos pelos gatos para elaborar um "dicionário dos miados".

Enquanto os resultados iniciais do projeto já mostraram diferenças claras entre o miado de fome (que é geralmente um som crescente) e de tristeza (que vai diminuindo de intensidade), o grupo de pesquisa vai avaliar se a localização geográfica dos gatos afeta sua entonação, como uma espécie de sotaque.


Para isso, eles vão comparar os sons produzidos por gatos que vivem no centro da Suécia, em Estocolmo, e no sul do país, em Lund. Nessas áreas, os dialetos suecos usados pelos humanos são bastante distintos.

Pode ser, então, que a variação nos sons dos felinos seja aprendida a partir dos sons produzidos pelos donos - também é assim que bebês desenvolvem uma forma de sotaque.

Dialetos regionais já foram encontrados em outras espécies.Morcegos emitem diferentes ondas sonoras de acordo com a região onde vivem. Os bodes aprendem um sotaque com a mãe e os irmãos, mas mudam o dialeto quando se tornam independentes.

E os sapos passam até dificuldades para acasalar quando têm sotaques diferentes entre si.

A pesquisa da Universidade de Lund pretende ir mais a fundo na comunicação entre humanos e gatos, tentando descobrir, por exemplo, se os animais são capazes de diferenciar o tom de voz de um adulto de uma criança ou mesmo perceber se a voz é de um conhecido ou um desconhecido.

O objetivo do estudo é promover uma comunicação mais efetiva com os felinos, em especial em casos de hospitais veterinários e abrigos. Os pesquisadores esperam, inclusive, revelar se os gatos gostam ser abordados pelos donos com a típica entonação aguda usada com crianças ou se preferem ser tratados "como adultos".

Fonte: http://exame.abril.com.br/

quarta-feira, 30 de março de 2016

Cerveja traz imagens de cães para adoção no rótulo

Adoramos quando marcas resolvem investir no espaço de seus produtos para promover coisas boas.

A Bamberg, por exemplo, uniu-se com a ONG Adote um Focinho e juntos lançaram os novos rótulos da cerveja pilsen Sem Dono.


Com assinatura da agência de design Señores, os rótulos da Sem Dono estampam seis cães abandonados, que estão, no momento, aos cuidados da Adote Um Focinho. Os interessados em dar um lar para os “garotos propaganda” da cerveja, encontram as informações do processo de adoção no próprio rótulo.

Nesta primeira fase, a Bamberg produziu quatro mil unidades da cerveja, disponíveis em garrafas de 600 ml e já à venda em lojas especializadas.

Fonte: comendocomosolhos.com

terça-feira, 22 de março de 2016

3 em cada 4 cães dormem com seus “pais”

Se, antigamente, o lugar de cães era no quintal, hoje a liberdade dentro de casa é quase total, e é cada vez mais comum os tutores dividirem tudo com seus bichinhos, até mesmo a mesma cama. Pesquisa com 5.000 pessoas, feita pela DogHero (www.doghero.com.br), mostra que 71% dormem com seus cães - sendo 43% frequentemente e 28% de vez em quando. O levantamento inédito aborda ainda outros comportamentos que indicam que o cachorro é, sem dúvida, parte da família.


Entre os entrevistados, 51% admitem que seus cães costumam assistir à televisão. Na sexta-feira à noite, 93% dos tutores preferem a companhia do peludo a sair para baladas. E, a cada aniversário do cachorro, 47% afirmaram ter vontade de fazer uma festa para comemorar. Dos 29% que já fizeram uma festinha de parabéns para o seu cão, 38% afirmam fazer todo ano. A pesquisa foi feita com tutores com idades entre 19 e 45 anos.

“Cada vez mais os cães são membros da família, alguns mais dóceis e outros desconfiados, mas cada um com a sua personalidade e modo de agir com os tutores, visitas e desconhecidos”, afirma Eduardo Baer, sócio-diretor da DogHero. Para ele, essa nova relação determina as escolhas que fazem para os seus cães. “Na hora de viajar, ele quer levar o cão junto ou deixá-lo em um ambiente familiar e afetuoso, e não em um kennel. a preocupação com cão é a que se te com um filho”, destaca.

A pesquisa, destaca Baer, mostra na prática a mudança do perfil das famílias no Brasil. Um estudo do IBGE publicado em 2015 revela que, no Brasil, o número de famílias que criam pelo menos um cachorro é maior do que o de famílias que têm crianças. São 52,2 milhões de cães contra 44,9 milhões de crianças no país. “Além de divertir as famílias que têm filhos, o cães fazem companhia e nunca foram tão mimados e bem cuidados”, completa Baer.
Fonte: jornalcorreiodenoticias

quarta-feira, 9 de março de 2016

Cortar rabos e orelhas de cães é considerado crime.

A prática de cortar rabo e orelhas de cães, que já foi até mesmo padrão de estética para algumas raças, é considerada mutilação e crime ambiental.

No Brasil, a conchectomia (corte de orelha) passou a ser proibida em 2008 e, desde então, houve a recomendação para que não fosse realizada a caudectomia (corte da cauda), que, em 2013, também passou a ser considerada crime, salvo mediante necessidade justificável como tumores e lesões irreversíveis. O profissional que realizar sem justificativa plausível, está sujeito a processo ético profissional e corre o risco de perder o diploma.

Há poucos anos, era comum avistar cães com orelhas e caudas cortadas, como se isso fosse algo natural dos mesmos. Isso era muito comum em algumas raças como pitbull, dobermann, rottweiler, pinscher, cocker, poodle, boxer, entre outros.

As caudas e as orelhas têm uma função para os animais. O corte do rabo diminui o senso gravitacional dos animais. É também uma maneira de mostrar emoções. Já as orelhas longas, protegem a estrutura interna do ouvido, como de contaminações do meio externo.

GATOS

Além do corte de caudas e orelhas de cães, outra prática comum e também proibida é a onicectomia (amputação das unhas), muito realizada em gatos para evitar que eles não destruam os móveis, por exemplo. As unhas são importantes aos gatos porque eles as utilizam para se equilibrar, marcar território e também se defender. Além disso, a cirurgia é extremamente dolorosa, pois além das unhas, são removidos ossos, tendões, e articulações.

Denuncie!

Fonte: folhadomate.com

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Os animais podem ter sentimentos mais complexos que os humanos, diz pesquisador.

Se você convive com um bichinho de estimação, sabe que, de alguma forma, eles percebem quando os humanos estão tristes ou felizes. Mas esse tipo de comportamento não se restringe aos gatos e cachorros: estudos mostram que os cavalos conseguem entender algumas emoções dos humanos e que os corvos conseguem "ler os pensamentos" de outros animais da espécie - coisa que até então se acreditava que só os humanos eram capazes de fazer.

Essa crença fez com que a pesquisa relacionada aos sentimentos dos animais ficasse estagnada. Ao supor que determinadas emoções eram restritas aos humanos, os cientistas deixaram de fazer perguntas (e, consequentemente, pesquisas) relevantes sobre como são os sentimentos no mundo animal.

Carl Safina, professor da Universidade de Stony Brook, nos Estados Unidos, foi contra a corrente e começou a levantar questionamentos sobre o assunto. As perguntas o levaram a realizar uma pesquisa que, por sua vez, resultou no livro Beyond Words: What Animals Think and Feel, lançado em julho de 2015. 



"Acho importante sabermos com quem estamos na Terra. Nós discutimos a conservação de animais em números, mas eles não são só números", disse o pesquisador em entrevista à National Geographic. "Tenho observado animais durante toda a minha vida e sempre fico impressionado com as semelhanças entre eles e os humanos."

O professor acredita que o debate em relação à possibilidade de os animais terem sentimentos ou não nem deveria existir. "Se você observar mamíferos ou até mesmo aves, verá como eles respondem ao mundo. Eles brincam. Eles ficam com medo quando estão em perigo, relaxam quando as coisas estão bem", diz. "Não parece lógico pensar que os animais não estejam experenciando emoções como o medo e a o amor."

Quando os elefantes asiáticos veem outro animal da espécie bem agitado, tendem a tocá-lo até ficar mais tranquilo. "É uma espécie de 'shh, está tudo bem', muito parecido com o que os humanos adultos fariam para tranquilizar um bebê", explica o cientista Joshua Plotnik em entrevista ao Discovery.

Fonte: revistagalileu.globo.com

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Cão esfaqueado no litoral de SP é adotado por casal que o resgatou.

O cão esfaqueado por um homem em Santos, no litoral de São Paulo, será adotado pela família de turistas que o resgatou. O caso ganhou repercussão depois que foi parar nas redes sociais.
'Lobo' foi esfaqueado por um morador de rua no último sábado, próximo à Praia do José Menino. Segundo testemunhas, o homem estava embriagado e aplicou várias facadas na altura do pescoço do animal.
Após a ação, o morador foi agredido por outras pessoas indignadas com a situação. Ele foi levado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, onde recebeu cuidados médicos, e depois encaminhado ao 1º Distrito Policial de Santos, onde a ocorrência foi registrada.

Durante a confusão, o animal foi resgatado pela advogada Natalia Macedo Sanzovo e seu marido João Gilberto Sanzovo, e encaminhado a uma clínica veterinária.
"O que mais me impressionou foi a raiva do pessoal. Muitos diziam que o morador de rua tinha que morrer, que o que ele fez estava errado. Mas, em nenhum momento, pensaram em resgatar o cachorro, que era o motivo de tudo aquilo. Ainda tentei apaziguar a situação, consegui de certa forma afastar o pessoal até a chegada da guarda. E teve gente que ficou brava com a minha atitude [em tentar proteger o morador de rua]. Isso me chocou profundamente", diz.

O casal decidiu ficar com o cachorro após aguardar por candidatos a adoção que morassem na Baixada Santista.
"Chegamos a essa decisão, pois também não teve ninguém que demonstrou interesse. Procuramos um lugar perfeito, mas entendemos que o melhor lugar é com a gente, pois não vai faltar amor", explica Natália.
A advogada, que mora em um aparamento na cidade de São Paulo, conta que tem uma outra cachorra em casa (Latika, de seis anos), que já foi visitar o "irmão" em Santos. Para Natália, a adaptação de "Lobo" ao lar deve ser fácil. "Já temos uma rotina com um cachorro de médio porte, então creio que tudo vai ser muito tranquilo para todos", disse.
'Lobo', que tem aproximadamente sete anos, está se recuperando bem das intervenções cirúrgicas, deve receber alta no domingo e, assim, viajar para São Paulo para o novo lar.



Passado

A história do animal esfaqueado foi compartilhada nas redes sociais e acabou chegando ao conhecimento de seus cuidadores.
"Lobo" vivia há cerca de um ano e meio com uma família que é dona de um quiosque, na Praia do Itararé, em São Vicente.
O cão, que passava o dia com os quiosqueiros e, na parte da noite, recebia cuidados de pessoas que trabalham próximos à praia, teria fugido em busca de uma cadela no cio e se perdido do local no qual costumava ficar e receber cuidados.
“Não é a primeira vez que ele foge, mas sempre voltava. Ele estava há uns três dias sumido. O Lobo é um cachorro muito dócil e carinhoso, fiquei espantada quando vi o que aconteceu. Fomos visitá-lo na clínica e ficamos aliviados em saber que ele está bem”, diz Joyce Fernandes Ruano, uma das pessoas que cuidava do cão.

Fonte: http://g1.globo.com/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O que é preciso saber antes de ter um animal de estimação?

É muito difícil resistir a um animal de estimação. E, quando você é adolescente, ainda mais! Não é? Mas, antes de decidir integrar mais um membro a sua família, é preciso pensar bastante. A primeira coisa que tem de vir a cabeça é a posse consciente. Tem de saber que esse animal pode viver 10, 15 anos, e não pode, de maneira nenhuma, ser abandonado. 

O segundo passo é escolher que animal a família vai acolher: Um cachorro? Um gato? Se for um cachorro, precisa prestar atenção ao tamanho do apartamento ou quintal de casa.
Na hora de escolher o bichinho, também é importante lembrar que existem várias ONGs de adoção de animais e quem adota um bichinho da rua.

Com o animal já instalado em casa, é importante dividir as tarefas. Se o animal for só seu, nada de deixar o cocô para seus pais limparem. Lembre-se que foi uma responsabilidade que você quis assumir e é uma experiência positiva, que fará você amadurecer.
Peça ajuda aos seus pais na hora de educar o bichinho. Onde ele vai poder comer? Onde vai ficar o "chiqueirinho" dele? Seus pais vão deixar o bichinho dormir na sua cama? Quem vai comprar as coisas do animal? O dinheiro vai sair da sua mesada? E se ele ficar doente? É bom deixar essas questões bem claras para evitar dores de cabeça no futuro.

É bom saber ainda que seu bichinho pode morrer antes do que você imaginava, e muito provavelmente antes de você. O tempo de vida deles é bem inferior ao nosso. Será uma experiência difícil, mas, com certeza, todo o amor dado por seu bichinho vai valer à pena.

Confira os cuidados que precisam ser tomados com cachorros: 

- O cachorrinho já pode ir para sua casa a partir dos 45 dias.

- É preciso dar 3 doses de vermífugo (remédio contra vermes) e 3 doses de vacinas tríplice e uma dose de antirrábica. Procure um veterinário para mais informações.

- Castre seu animal antes do primeiro cio. Assim, você evita que no futuro o bichinho desenvolva tumores.

- Procure dar uma ração de boa qualidade e sempre deixe água fresca à disposição.

- Delimite o local onde seu cachorrinho vai fazer cocô e xixi, coloque um jornal e mostre para ele. Se o cãozinho insistir em fazer em outros locais, você pode usar produtos adestradores como o pipidog.

- Adestre seu cãozinho desde filhote. Mostre para ele o que é certo e errado. 

- Não se esqueça de passear com o cachorro uma vez por dia. Ele fica mais relaxado e você ainda faz um exercício. E não se esqueça de levar um saco plástico se ele deixar alguma surpresinha no meio do caminho.

- Dê banho no seu cachorrinho, pelo menos, a cada duas semanas. Não tem coisa mais gostosa que cachorro limpinho e cheiroso

Agora, preste atenção nas dicas para cuidar de gatos:

- Assim como os cães, um gatinho pode ir para sua casa a partir dos 45 dias.

- É preciso dar 3 doses de vermífugo (remédio contra vermes) e 3 doses de vacinas tríplice e uma dose de antirrábica. Procure um veterinário para mais informações.

- Como os gatos são muito curiosos, é importante que sua casa ou apartamento tenha telas nas janelas. Assim, você o protege de possíveis fugas.

- Castre seu animal antes do primeiro cio. Assim, você evita que no futuro o bichinho desenvolva tumores.

- Procure dar uma ração de boa qualidade e sempre deixe água fresca à disposição.

- Gatos fazem xixi e cocô em uma caixinha de areia. É super fácil de encontrar em pet shops e deve ser trocada, de preferência, toda semana para evitar mal-cheiro.

- Penteie seu gato regularmente. Assim, ele vai soltar menos pelos pela casa.

- Uma vez por semana, dê uma alimentação úmida específica para gatos. Como eles se lambem muito (é assim que eles tomam banho), engolem muitos pelos e esse tipo de alimentação os elimina.

Fonte: http://gshow.globo.com/