O escritório regional do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), há 25 anos em Ribeirão Preto, corre o risco de fechar em 2016. A crise econômica provocou cortes no orçamento do órgão, que planeja uma reestruturação em seu organograma. Unidades de vários estados devem fechar as portas no ano que vem.
A Regional de Ribeirão Preto, que atende mais de 80 municípios, é uma das ameaçadas. A diretora Eliana Velocci já esteve com políticos, como o deputado estadual Welson Gasparini, tentando aglutinar forças para evitar o encerramento das atividades.
Segundo o Tribuna apurou, o Ibama em Brasília determinou às superintendências estaduais que o planejamento para 2016 priorize unidades localizadas junto a portos, aeroportos, colônias de pescadores e comunidades indígenas e quilombolas. E a chance do escritório de Ribeirão Preto se salvar é exatamente a inauguração em breve do terminal internacional de cargas da Tead, no aeroporto Leite Lopes.
A Tead inclusive enviou uma carta ao escritório local do Ibama, indagando quais as necessidades do órgão para a instalação de sua base no terminal. E é com essa argumentação que a direção do Ibama de Ribeirão Preto espera evitar o fechamento. Além de não gerar gastos com aluguel (sede atual é na rua Álvares Cabral, 576, segundo andar), a unidade estaria localizada junto ao aeroporto, uma das prioridades elencadas pelo Ibama em Brasília.
Não estão sob risco de fechamento os escritórios do Ibama em Santos (porto), Caraguatatuba (porto/pesca), Guarulhos (aeroporto), Campinas (aeroporto). Já no interior, das quatro unidades existentes (São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bauru e Assis), uma delas já teve o destino selado – a de Assis vai fechar, a exemplo do que ocorreu em 2014 com o escritório de Araçatuba. No caso de Assis, a desativação foi definida há dois anos, acordada com os funcionários – a maioria deles pretendia se aposentar nesse período.
Caso os rumores do fechamento das unidades de Ribeirão Preto e Bauru se confirmem, os funcionários (oito em Ribeirão) e o atendimento devem ser transferidos para o escritório de São José do Rio Preto – o único que não estaria sob risco de ser desativado.
Fonte: tribunaribeirao.com.br
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