quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Ibama pode fechar Regional de Ribeirão Preto.

O escritório regional do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur­sos Naturais Renováveis), há 25 anos em Ribeirão Preto, corre o risco de fechar em 2016. A cri­se econômica provocou cortes no orçamento do órgão, que planeja uma reestruturação em seu organograma. Unidades de vários estados devem fechar as portas no ano que vem.

A Regional de Ribeirão Pre­to, que atende mais de 80 muni­cípios, é uma das ameaçadas. A diretora Eliana Velocci já esteve com políticos, como o deputado estadual Welson Gasparini, ten­tando aglutinar forças para evitar o encerramento das atividades.

Segundo o Tribuna apurou, o Ibama em Brasília determinou às superintendências estaduais que o planejamento para 2016 prio­rize unidades localizadas junto a portos, aeroportos, colônias de pescadores e comunidades indí­genas e quilombolas. E a chance do escritório de Ribeirão Preto se salvar é exatamente a inaugura­ção em breve do terminal inter­nacional de cargas da Tead, no aeroporto Leite Lopes.

A Tead inclusive enviou uma carta ao escritório local do Ibama, indagando quais as ne­cessidades do órgão para a ins­talação de sua base no terminal. E é com essa argumentação que a direção do Ibama de Ribeirão Preto espera evitar o fechamen­to. Além de não gerar gastos com aluguel (sede atual é na rua Álvares Cabral, 576, segundo andar), a unidade estaria loca­lizada junto ao aeroporto, uma das prioridades elencadas pelo Ibama em Brasília.

Não estão sob risco de fecha­mento os escritórios do Ibama em Santos (porto), Caraguata­tuba (porto/pesca), Guarulhos (aeroporto), Campinas (aero­porto). Já no interior, das quatro unidades existentes (São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bau­ru e Assis), uma delas já teve o destino selado – a de Assis vai fechar, a exemplo do que ocor­reu em 2014 com o escritório de Araçatuba. No caso de Assis, a desativação foi definida há dois anos, acordada com os funcio­nários – a maioria deles preten­dia se aposentar nesse período.

Caso os rumores do fe­chamento das unidades de Ribeirão Preto e Bauru se con­firmem, os funcionários (oito em Ribeirão) e o atendimento devem ser transferidos para o escritório de São José do Rio Preto – o único que não estaria sob risco de ser desativado.

Fonte: tribunaribeirao.com.br

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